Experimenta, conecta e interpreta os possíveis encontros artísticos, culturais e históricos das periferias urbanas brasileiras. Trata-se de uma metodologia criativa, que difere do museu tradicional: ênfase no território (não no prédio institucional), no patrimônio (não na coleção) e na comunidade (não nos visitantes). O objetivo é voltado à investigação da relação afetiva que há entre os espaços públicos e as pessoas. O primeiro ciclo foi realizado nas cidades de Nova Iguaçu e Belford Roxo, contou com uma programação diversificada: mostra audiovisual, música, oficina de formação para jovens profissionais criativos e entre outras. Recebeu patrocínio do Governo do Estado do RJ. 

O MEA é uma ação pioneira para criação de gatilhos de memória cultural e artística. A ação conta com a produção e exibição da obra artística "O MANIFESTO", que é uma instalação audiovisual para falar sobre emancipação artística. A obra vai explorar personagens e locais que de alguma forma contribuíram com a Independência do Brasil. A alegoria da projeção, tem o objetivo de resinificar locais de exibição e os espaços públicos. Contando com enquadramentos estéticos que valorizam as cidades, as gramáticas e os sons que representam o território.

Para instalação Artísticas - distribuição e fruição da obra - ocuparemos espaços de incentivo a cultura nas cidades (Belford Roxo e Nova Iguaçu), com a instalação artística que é uma alegoria de projeção audiovisual feita para espaços abertos e públicos.

A disponibilização das obras em formato digital para o YouTube ficará no ar permanentemente e a partir disso gera engajamento e visualizações em um espaço tempo expandido e ilimitado. E, assim, iniciamos o nosso acervo com essas obras, comuns em projetos de cultura digital.

As obras desta primeira fase do MEA pretendem discutir a relação entre memória, história e cultura desses territórios, com o objetivo de compor a comemoração social ao Bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em 2022.